quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O significado da palavra Ninja

O significado da palavra Ninja


O caracter Nin tem tantos significados como o próprio Ninja, mas podemos considerar que signifique: Resistir, aguentar. O caracter JÁ, por sua vez significa pessoa.
Ninja portanto, significa aquele que resiste, também pode significar aquele que se oculta.

A origem do Ninjutsu, assim como a origem das artes marciais, de modo geral está perdida no tempo. Podemos, porém, remontar sua origem à miscigenação de três tradições e filosofias marciais diferentes: a tibetana, a chinesa e a japonesa.
As técnicas do Ninjustu tem se destacado nos últimos tempos por se tratar de uma arte marcial que visa o equilíbrio, habilidade, concentração, flexibilidade e muitos outros benefícios que vão surgindo durante a sua prática. O ninjutsu é uma arte de guerra em que os Ninjas utilizam todos os seus conhecimentos para sua sobrevivência nos dias de hoje.
Não existe nenhum vinculo com outros sistemas de artes marciais e esportes de combate, e por fim nem federações existem.
Na escola Andriotti de Ninjutsu à única escola ninja da região, temos como ponto de partida uma variedade de elementos básicos para o domínio deste arte, envolvendo os alunos em uma séria aprendizagem com técnicas fisicas e mentais e combates de guerra, armamentos, treinamentos aquaticos, alpinismo, medicina oriental, plantas medicinais e venenosas, sobrevivência, treinamento psicológico, armadilhas e meditação, entre outros.

E nossos alunos usam sua própria capacidade interna e força para o domínio desta arte.



O Poder da Mente do Ninja

A meditação Ninja teve sua origem no tibet, passando pela China onde adquiriu um auto refinamento espiritual nos templos budistas, principalmente no Shao Lin, e por fim ao Japão.
Os japoneses tem um nome para os exercícios da mente dos Ninjas e seu entrelaçamento de dedos. Ele é chamado de “Kuji-Kiri”, ou literalmente “Nove cortes”. Nas tradições hindu e tibetanas, eles são chamados de “ Mudras “ . Acredita-se que quando se chega a um certo nível de treinamento, as mãos automaticamente formam os gestos. Algumas escolas acrescentam cantos de “Mantras” outras esfregam vigorosamente sementes em suas mãos.
Kuji-Kiri é a arte de executar movimentos hipnóticos com as mãos.
Podem ser usados para restabelecer a confiança nos momentos de esgotamento e desânimo para curar doenças, para transmitir paz interior, para fortalecer a mente e o corpo. Cada entrelaçamento pode trabalhar cada parte do corpo. Há 3 posições fundamentais, correspondendo às 3 técnicas “Kung”, fundamentais. De cada uma delas derivam 3 variações para cada um dos 3 tipos de energia (yin, yang e tao). São estas as chaves para os doze meridianos da acupuntura, os quatros mares do corpo.
Com a meditação Ninja, aprendemos a controlar a arte da respiração, chamamos está arte de “Chi-Kung” e também a controlar a energia ia, chi ou ki do corpo, à energia interna, chamamos esta arte de “Nei-Chiang”. A prática do Nei-Chiang capacita a pessoa a ganhar algum grau de controle sobre seu fisico e mente.
Está é a arte Ninja de controlar a mente, o espirito e o corpo.




Histórico do Ninjutsu


Mais que uma arte de guerra o ninjutsu envolve conceitos de combate, conhecimento corporal e medicinal, espiritualidade e filosofia que à diferencia de qualquer modalidade conhecida de arte marcial. No Japão da era feudal, com seus clãs rivais e proprietários de terras em constantes conflitos, nenhum outro grupo de homens causou maior devastação ou espalhou maior terror que os misteriosos agentes Ninjas. Cada página da história japonesa do século XIII ao século XVIII contém referência a esses gênios da espionagem, que se vestiam de negro da cabeça aos pés.
Os fundamentos de suas incríveis façanhas de perícia e coragem foram lançados pela primeira vez em um clássico da literatura chinesa.
“A arte da guerra” de autoria de SUN TZU, que recomendava: “os espiões e mercenários devem ser enviados à frente do exército, propriamente dito, para que possam levar intranqüilidade, confusão e medo ao inimigo”.
Neste particular os Ninjas foram e continuam sendo inimitáveis. Tão poderosos haviam se tornado os clãs dos Ninjas que, em 1581, o chefe militar “Nobunda Ode”, chefiou uma força expedicionária de mais de 46.000 homens para combater os 4.000 Ninjas do município de Iga. Os ensinamentos desses “clãs misteriosos” fazem deles guerreiros inigualáveis, vindo não se sabe de onde, os meios que empregam e os motivos que os animam são pouco conhecidos”.
De todos os grupos de elite, na história os mais extraordinários são os Ninjas.
Sua missão era espionar, matar, sabotar entre outras. Suas habilidades diabólicas eram fruto de longa aprendizagem. Eles não temiam a tortura nem a morte. A origem do Ninjutsu é de 2.000 anos ou mais, eram descendentes dos yamabuchi(Sacerdotes guerreiros), que viviam nas florestas do Japão, em montanhas de Iga e Koga, formavam-se em clãs seguindo uma filosofia própria, treinavam todos os aspectos físicos, mentais, espirituais e psicológico desta milenar arte.

A mais Mortal Arte de Guerra


Existem em quase todas as civilizações, desde os primórdios das eras, as unidades de combate de elite (como os pretoriamos de Roma e o exército espartanos da antiga Grécia), tem atuado através da história, usando unicamente sua perícia em armamento e ações de guerra para vencer a qualquer custo.
Infiltrando-se por trás da linhas inimigas, seu pessoal altamente treinava teve sucesso onde enormes exércitos falharam, com resultados devastadores.
Na era moderna, os governos visando golpear o quartel-general inimigo. Tais grupos como o Força Delta dos Estados Unidos , continuam as tradições de espionagem e atividades secretas.
No passado e no presente, tais unidades especiais tiveram um ponto em comum: seus membros eram uma casta muito especial de homens, em plena forma física e peritos em seu campo de ação. Selecionados para treinamento especial nos exércitos regulares, alguns meses de exaustivo treinamento intensivo produzia um soldado pronto para o combate que sobrepujava em perícia o homem comum de infantaria.
Se pudesse ampliar os poucos meses de treinamento em 18 anos ou mais o produto final seria pouco menos do que um super-homem, um guerreiro cujas habilidades tanto mentais quanto físicas seriam verdadeiramente espantosas. Tal unidade de elite existe de fato e suas tradições remontam no tempo há mais de 2 mil anos.
São os Ninjas, os praticantes de Ninjustsu.
Nenhuma unidade de combate tem suscitado mais imaginação nos anos recentes do que os lendários Ninjas do Japão, descritos como a mais mortal máquina de combate na história da guerra.
Totalmente sem princípios morais, estes assassinos da noite vestidos de negro, matavam sem temor ou piedade deixando uma trilha de mutilação e sangue em seu rastro na turbulenta história do Japão e servindo a quem fizesse a oferta mais elevada. Treinados desde o seu nascimento, o único objetivo dos Ninjas era dominar completamente as técnicas de espionagem, armas, combates desarmados, venenos e psicologia, para poderem passar informações aos seus superiores por meio de suas atividades. Em seu apogeu, os Ninjas e suas artes negras floresceram por mais de 600 anos, até a vinda da modernização.

ANDRIOTTI NINJUTSU ACADEMIA DE ARTES MARCIAIS NINJA

ANDRIOTTI NINJUTSU
ACADEMIA DE ARTES MARCIAIS NINJA

Em cada clã ryu os ninjas são uma saga de guerreiros orientais, cujo adestramento e aperfeiçoamento de sua arte vai além do que nós podemos imaginar. Uma vez se tenha sido aceito no clã Ninja não se pode mais recuar. Cada membro progride de acordo com sua própria capacidade através dos sucessivos graus de aprendizagem até alcançar o nível mais elevado do Ninjutsu.
. No clã Ninja há um sistema de Graduação que é seguido por todos os membros são eles:
. Leigos:Wei Pião, Een Chi Che,Sheng Shou.
. Genin:Hsueh T’u,Shou Shou,Ch’uang Tse.
. Chunin:Yao Su,Yuan Tse.
. Jonin:Men T’u Mi Te,Men T’u Shen Mi,Men T’u Tao estes são o sistema de Graduação do clã Ninja.
. Os Ninjas seguem leis e virtudes dentro do clã, a primeira lei é o Ki Kio Ji, a segunda é Fu Tan Ren, e a terceira é Mi Kuzu Re ,estas são as três leis do Ninjutsu as sete virtudes são Gi,Yu,Jin,Rei,Makoto,Melyo,Chugi.
. O aprendizado do Ninja começa com a sua mente e espírito,um fato que se destaca no aprendizado do guerreiro é sem dúvida o seu poder mental.Apenas através de sua mente um Ninja pode prever uma ação de seu inimigo através do que é o Haragei sexto sentido Ninja.
. Pode influenciar a mente dos outros.O poder da mente Ninja é adquirido através da meditação Kuji Kiri .O Kuji Kiri (literalmente nove cortes) constitui-se de movimentos executados com as mãos,equivalentes aos mudras indianos, que representa formas de integração com o Tao.
. Os Kuji Kiri são: o Rin,o Kio,o To, o Sha,o Kai,o Jin,o Retsu,o Zai, o Zen.
. Os Ninjas também praticam a meditação Godai que utiliza os elementos da natureza e o Go Kyo os 5 elementos são eles o Chi Terra, Sui água,Ka fogo, FU Vento e o Ku Vazio.
. Os Ninjas são capazes de se defender e de matar eficazmente com as mãos e os pés utilizando as técnicas altamente especializadas como o Taijutsu .
. No Ninjutsu a arte do corpo é definida caracteristicamente por princípios técnicos centralizados em fundamentos de definição combativa através de chaves,torções,estrangulamentos,projeções e ataques a pontos vulneráveis do corpo do oponente. O Taijutsu é uma das mais importantes áreas do treinamento do Ninjutsu,requerendo disciplina e perseverança para seu domínio.A principal característica desta área de treinamento é a luta desarmada,ou seja,a utilização do corpo por completo como arma de combate. O Taijutsu é subdividido tecnicamente nos seguintes princípios.
. Taihenjutsu, Dakentaijutsu, Koppojutsu , Koshijutsu, Jutaijutsu, Katame Waza Swari Gata, Hajutsu,Shime Waza, Gyaku Waza, Gaeshi Waza.
. No meu clã os Ninjas praticam a arte do Kemi queda e rolamentos do tipo Zempo Kaitem, Yuko Kaitem, Ushiro Kaitem.
. No meu clã os Ninjas são capazes de andar sem fazer o menor ruído utilizando as técnicas de caminhar em silêncio que tem o nome de Aruki formas de caminhar que são Mae Aruki, Yuko Aruki, Guashi Aruki, Saguri Aruki.
. No Ninjutsu há varias formas de caminhar dentre elas temos os Kuji Ashi, as nove formas de caminhar em silêncio são elas Heng Pu, Hai Pu, P’a Pu, Lung Pu, She Pu, T’u Pu, Ju Men Pu, Ch’ iang Pi Kung,Pien Pu, que capacita o Ninja a penetrar em qualquer lugar sem ser visto ou ouvido pelo inimigo.
. O Nieh Jih Ssu Chueh é a arte chinesa de matar altamente especializada sem deixar um traço.Traduzida literalmente significa “Toque da Morte Ninja”, ou o Dim Mak,que é dividido em três categorias o Dim Ching, o Dim Hsueh e o Dim Mak propriamente dito, em que o Ninja tem que ser perito nesta arte.
. Na minha Ryu os Ninjas tem que ser peritos em medicina oriental do tipo : Do In, Shiatsu, Moxa Bastão, Zona Reflesora, Quiropatia,Aurico Acupuntura, Ventosa Terapia, Massoterapia, Radioestezia, Hidroterapia, Geoterapia, etc.. O Ninja também tem que ser formado em Fitoterapia tem que saber quais são as plantas que curam e as que são venenosas.
. Os Ninjas também são treinados em Doko a arte do veneno.
. Os Ninjas também são treinados na arte do Kajutsu a arte dos explosivos e bombas, como a Torumaku , Minas, Coquetéis, entre outros explosivos.
. Os Ninjas praticam o Samim Jutsu,o Hipnotismo e controle mental, envolvendo também sugestões subliminares, pós hipnóticas e mesmo auto hipnótica.
.Os Ninjas são peritos em selva ou matas tem um treinamento em orientação com bússola
Fazer tapiri para abrigar-se fazer armadilhas do tipo portão malaio,conseguir alimento de origem vegetal e animal,conseguir água através de cipó d’água ou outro meio para se ter água,fazer fogo por meio de fortuna em fim tudo que se relaciona com operações de selva.
. Os Ninjas tem que ser treinados nas artes da guerra e ter um conhecimento na ciência da guerra.
. Os Ninjas são adeptos da Chiku Jo Gunryaku Heiko técnicas militares e guerrilha urbana e de selva para se ter um auto conhecimento da arte Ninja.
. Os Ninjas praticam o Ninpo Bugei e o Kobudo para aprender se ter treinamento em todas as armas do Ninjutsu e outras armas.
. O Ninja tem saber fazer Bonsai,Ikebana ,escritas chinesas e Japonesas, culinária Chinesa e Japonesa, enfim tudo sobre a cultura oriental.
. O Ninja pratica o Hegen Kashi no Jutsu é técnica de camuflagem usada pelo Ninja e baseada no uso do disfarce e Kobudera magia Ninja.
. O Ninja também é treinado em Kitsume Gakuri no Jutsu,técnica Ninja de camuflar e de se ocultar na água.
. O Ninja é perito no uso do Shuriken do Shaiken do Yubi e da Ya arte do arco e da flecha e Fukiai a zarabatana.
. O Ninja tem que ter conhecimento na arte da guerra tipo Sun Tzu,Lau Tzu,Bushido código de ética do samurai que era incorporado no Ninjutsu para um melhor aprendizado do Ninja.
. No clã Ninja tem uma parte da hierarquia que pertence às mulheres que são chamadas de Kunoishi em que o seu treinamento era igual a do homem.
. O budismo também fazia parte do aprendizado Ninja, para o Ninja se ter um alto refinamento espiritual.
FIM

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Horários de funcionamento da academia de MAIO de 2012

Horário de funcionamento da academia do mês de MAIO de 2012:
Tem aula de Segunda a Sábado das 8 as 12 hs periodo da manhã a noite segue os horários a  baixo:

Sábado das 14 as 16 hs.
horários de funcionamento:
NOITE:
Quarta 2:
Sexta dia 4:
Terça dia 8:
Quinta dia 10:
Segunda dia 14:
Quarta dia 16:
Sexta dia 18:
Terça dia 22:
Quinta dia 24:
Segunda dia 28:
Quarta dia 30:

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Técnicas do Ninjutsu

Koshijutsu - Ataque aos nervos e orgãos do corpo
Taihenjutsu - Tecnicas de movimento do corpo
Shime Waza - Tecnicas de estrangulamento
Gyaku Waza - Tecnicas de combate de controle articular
Gaeshi Waza - Contra Tecnica
Katame Waza - Tecnica de imobilização
Swari Gata - Formas combativas de solo
Aikijujutsu - O Aikijujutsu caracteriza-se por tecnicas de fraturamento por meio de chaves desferidas em articulações, muito praticadas pelos ninjas
Ninpo Bugei e Kobudo - Treinamento em todas as armas do Ninjutsu e outras armas
Kyojitsuenkan - Tecnicas de movimentação
Tompo jutsu - A arte de escapar
Hajutsu - Arte de escapar e de fugas
Hoshi jutsu - Tecnica de amarrar e amordaçar o oponente durante o combate.
Doko - A arte do veneno
Henso jutsu - Designção generica para a arte ninja de se ocultar em território inimigo.
Chakuzen no jutsu - Tecnica de camuflagem usada pelos ninjas para ocultar-se em forros
Hegen Kashi no Jutsu - Tecnicas de camuflagem usada pelos ninjas e baseada no uso de disfarces
Katsume Gakuri no Jutsu - Tecnica de camuflagem e ocultar-se na água
Saimin jutsu - Hipnotismo e controle mental, envolvendo também sugestões subliminares, pós-hipnóticas e mesmo auto-hipnótica.
Harageri - O sexto sentido do ninja, com exercicios de kokyo(respiração), juntamente com a meditação se desenvolve este sentido que se assemelha a uma premonição direcionada e imediata.
Nieh Jih Ssu Chueh - Arte Chinesa de matar altamente especializada sem deixar traços.Traduzido significa "Toque da morte Ninja" ou Dim Mak.
É dividido em três categorias:
  • Dim Ching
  • Dim Hsueh
  • Dim Mak

Kuji Ashi

Os nove passos fundamentais são eles:

HAI PU: Passo negro Furtivo
HENG PU: Passo cruzado
P'A PU: habilidade de caminhar a noite
SHE PU: Passo da serpente
LUNG PU: Passo do dragão
T'U PU: Passo de investida
JUMEN PU: Giro de entrada
CH'ANG PI KUNG: Habilidade de escalar paredes
PIEN PU: Giro da pista perdida

Aruki

Formas de caminhar em silencio, que capacitam o ninja a penetrar em qualquer ambiente sem ser visto ou ouvido. São elas:

MAE ARUKI: Forma de caminhar de frente
YUKO ARUKI: Forma de caminhar de lado
GUASHI ARUKI: Forma de caminhar no mato alto
SAGURI ARUKI: Forma de caminhar agachado

Os oito grupos do estilo IGA

Os ninjas sâo capazes de se defender eficazmente com suas mâos e pés, utitlizando as técnicas altamente especializadas de combate desarmado. O Taijutsu (Arte do corpo), é definido caracteristicamente por princípios técnicos centralizados em fundamentos de definição combativa através de chaves, torções, estrangulamentos, projeções e ataques a pontos vulneraveis do corpo do oponente. O taijutsu é uma das mais importantes áeas de treinamento do Ninjutsu, requerendo disciplína e perseverança para o seu domínio. Sua principal característica é a utilização por completo do corpo como arma de combate.

TAI JUTSU: Técnica de combate corpo-a-corpo
  • HICHO-JUTSU (Técnicas de saltos)
  • NAWANAGE-JUTSU (Técnica de lançamento de cordas)
KOPPO JUTSU: Técnica de quebramento de ossos
  • JUTAI-JUTSU (Lutas com os pés e as mãos)
YARI-JUTSU: Técnica de lança
  • JO-JUTSU
  • HAMBO-JUTSU (Bastão curto).
BO-JUTSU: Técnica do bastão longo
  • NAGUINATA-JUTSU (Alabarda)
SENBAN-JUTSU: Técnica de arremesso de shuriken
  • TOKEN-JUTSU (Lançar de Lâminas)
KA-JUTSU: Técnica do fogo e explsivos
  • SUI-JUTSU (Técnica relativa a água)
  • CHIKU-JO-GUNRYAKU-HEIKO: (Táticas operacionais de mata e urbana)
ONSHI-JUTSU: (Técnica de invisibilidade)
  • HENSO-JUTSU (Arte do disfarce)
DAKEN TAIJUTSU: Golpes por pancada

    Posições Básicas do Ninjutsu

    SEIZA NO KAMAE Elemento Terra
    FUDÔ NO KAMAE Elemento Terra
    FUDOZA NO KAMAE Elemento Terra
    SHISEN NO KAMAE Elemento Terra
    KIRON NO KAMAE Elemento Terra
    ICHIMONJI NO KAMAE Elemento Água
    ICHO NO KAMAE Elemento Água
    DOKO NO KAMAE Elemento Terra
    JUMONJI NO KAMAE Elemento Fogo
    KOSEN NO KAMAE Elemento Fogo
    HOKO NO KAMAE Elemento Ar
    HIRA NO KAMAE Elemento Vazio
    GASSO NO KAMAE

    GO KYO: Os cinco elementos da natureza

    CHI: TERRA, Firmeza fisica e psicológica.
    SUI: ÁGUA, Adaptabilidade e flexibilidade.
    KA: FOGO, Agressividade e poder.
    FU: VENTO, Escapes e furtividade.
    KU: VAZIO, A união de todos os elementos.

    KUJI KIRI: Os 9 cortes do Ninjutsu

    RIN: Força da mente e do corpo
    KIO: Canalização das energias
    TOH: Harmonia com o universo
    SHA: Cura do eu e dos outros
    KAI: Premunição do perigo
    JIN: Controle do pensamento do eu dos outros
    RETSU: Controle do tempo e do espaço
    ZAI: Controle dos elementos naturais
    ZEN: Meditação

    As Sete Virtudes do Ninjutsu

    GI: A decisão justa, a atitude justa, a verdade.
    YU: A bravura com cariz de heroismo.
    JIN: O amor por todo o universo, a benevolência acima da humanidade.
    REI: O comportamento justo.
    MAKOTO: A sinceridade total
    MELYO: A honra e a glória
    CHUGI: A devoção e a lealdade total

    As Três Leis do Ninjutsu

    KI OJI: Nunca olhar um oponente abaixo, nem subestimar suas habilidades. Não ter medo antes do confronto devido a reputação do inimigo.
    FU TAN REN: Nunca vacilar ao entrar em ação quando for uma ocasião de obter êxito. Não ter medo devido a uma inadequada ou má preparação de sua parte.
    MI KUZU RE: Nunca temer o inimigo e nem atuar com pouca confiança. Não temer devido a aparência fisica e força do inimigo.

    O Ninja

     As atividades dos ninjas antigos datam do período Heian na China (794-1185) até a era Kamakura no Japão (1192-1333). Essa época foi o apogeu do ninjutsu antigo. Essa arte se baseava na mistura de truques mágicos e suas capacidades técnicas tendo como origem os monastérios do Tibet, desenvolvendo-se por completo nos Templos Shaolin na China. Mais tarde no Japão a arte se desenvolveu plenamente. Lá foram criadas técnicas incríveis que foram documentadas nos manuscritos chamados de Torimaki. Muitos desses registros não foram decifrados até hoje porque usavam códigos secretos para não caírem em mãos inimigas. Apenas as famílias que conservaram até os dias atuais tem acesso aos torimaki e sabem sua tradução. Os ninjas antigos desenvolveram suas técnicas por necessidade, devido a grande opressão existente no lugar onde viviam, especialmente na China e no Japão. Antigamente a tradição era transmitida de pais para filhos e por isso se considerava uma família (ryu) e não uma escola (kai). Muitas das técnicas dos ninjas se baseiam na natureza, nos animais, no corpo humano e sobretudo na astúcia do modo de atacar dos animais. Por isso suas técnicas se desenvolveram nas montanhas, nos campos, lagos, rios, mares, etc... hoje em dia suas técnicas continuam sendo ensinadas da mesma maneira diferentemente das outras artes marciais. As práticas no campo aberto se realizam com o objetivo de tornar os ninjas mais rápidos, mais fortes e mais audazes. Os ninjas consideram que a natureza é o melhor meio para o treinamento, melhor que um dojo. Os ninjas antigos conviviam com a natureza ao ponto de depender dela e por isso consideravam o ninjutsu uma forma de vida e não uma arte marcial. Muitos podem pensar que seus treinamentos não servem para a vida cotidiana hoje em dia e só servem para enfrentar uma guerra. Isso é totalmente contrário ao pensamento ninja que treinava e ainda treina para ajudar as pessoas e para ser melhor como pessoa tendo valores em uma sociedade perdida e caótica como a que vivemos atualmente.
    Esses incríveis mestres na arte de camuflagem desenvolveram técnicas e armas para se infiltrarem em qualquer lugar. Suas técnicas de espionagem se baseiam no antigo livro chinês “A arte da Guerra” de Sun Tzu. Sua resistência ao frio e a dor era prodigiosa. Sua coragem era superior ao do samurai. O ninja antigo, sem dúvida não considerava desonroso fugir, porque assim teria uma segunda oportunidade para atacar. O que importava era cumprir a sua missão. Se era capturado preferia se suicidar, não porque não dava valor a vida, mas porque sabia que seria submetido a torturas das mais cruéis para delatar suas famílias. Por isso não duvidavam em se suicidar, pela honra da sobrevivência de sua espécie.

    Treino na academina



    Rapel

    Treinamento de rapel em prédios abandonados e cachoeiras como esta de ibaté/SP com quase 70 metros de altura.

    Treinamento em local aberto







    Treinamento na Mata









    domingo, 24 de julho de 2011

    SISTEMA CARDIOVASCULAR



    A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular. 

    O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos sangüíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos vasos sangüíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos.


    Circulação Pulmonar e Sistêmica 


    Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. 

    Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o suprimento sangüíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células. 





    Estruturas do
    Sistema Cardiovascular

    Sangue
    Coração
    Vasos Sangüíneos
    Sistema Arterial
    Sistema Venoso

    SANGUE



    As células de nosso organismo precisam constantemente de nutrientes para manutenção do seu processo vital, os quais são levados até elas pelo sangue.
    Estes elementos nutritivos são constituídos por proteínas, hidratos de carbono e gordura, desdobrados em suas moléculas elementares (protídeos, lipídeos e glicídios) e ainda sais minerais, água e vitaminas.
    Ao sangue cabe também a função de transportar oxigênio para as células, e servir de veículo para que elementos indesejáveis como gás carbônico, que deve ser expelido pelos pulmões, e uréia, que deve ser eliminado pelos rins. 



    O sangue é composto por uma parte líquida, o plasma, constituido de substâncias nutritivas e elementos residuais das reações celulares. O plasma também possui uma parte organizada, os elementos figurados, que são os glóbulos sangüíneos e as plaquetas.
    Os glóbulos dividem-se em vermelhos e bancos. Os glóbulos vermelhos são as hemácias, células sem núcleo contendo hemoglobina, um pigmento vermelho do sangue responsável pelo transporte de oxigênio e de gás carbônico. Os glóbulos brancos são os leucócitos, verdadeiras células nucleadas, incumbidas da defesa do organismo. São eles: neutrófilos, basófilos, eosinófilos, monócitos e linfócitos.
    Hemácias são de 5 milhões por milímetro cúbico. 

    Leucócitos são de 5 a 9 mil por milímetro cúbico.
    Plaquetas são fragmentos citoplasmáticos de células da medula óssea, implicadas diretamente no processo de coagulação sangüínea. São em número de 100 a 400 mil por milímetros cúbicos. 


    O sangue está contido num sistema fechado de canais (vasos sangüíneos), impulsionados pelo coração. Sai do coração pelas artérias que vão se ramificando em arteríolas e terminando em capilares que por sua vez se continuam em vênulas e veias, retornando ao coração.
    Ao nível dos capilares o plasma é acompanhado de alguns linfócitos e raramente hemácias, pode extravasar para o espaço intersticial, constituindo a linfa, que posteriormente é reabsorvida pelos capilares linfáticos passando aos vasos linfáticos e então as veias, sendo reintegrada à circulação.
    O coração é o ponto central da circulação. Partindo dele temos dois circuitos fechados distintos:
    Circulação pulmonar ou direita ou pequena circulação: vai do coração aos pulmões e retorna ao coração. Destina-se à troca de gases (gás carbônico por oxigênio).
    Circulação sistêmica ou esquerda ou grande circulação: vai do coração para todo o organismo e retorna ao coração. Destina-se à nutrição sistêmica de todas as células.
    Este conteúdo está melhor descrito na "Introdução ao Sistema Cardiovascular".


    VASOS  SANGÜÍNEOS
    Sistema Cardiovascular





    Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sangüíneos podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso: 





    Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. 





    Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração. 










    Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue para fora do coração são as artérias. Estas se ramificam muito, tornam-se progressivamente menores, e terminam em pequenos vasos determinados arteríolas. A partir destes vasos, o sangue é capaz de realizar suas funções de nutrição e de absorção atravessando uma rede de canais microscópicos, chamados capilares, os quais permitem ao sangue trocar substâncias com os tecidos. Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em seguida, através das veias de diâmetro maior, alcança de novo o coração. Esta passagem de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos é chamada de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.

    Estrutura dos Vasos





    1- Túnica externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas grandes artérias somente.
    2- Túnica média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo.
    3- Túnica íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São constituídas por células endoteliais. 





    Os vasos sangüíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos cerebrais.
    Anastomose: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para formar um vaso mais calibrosos. Freqüentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma circulação colateral.


    O Polígono de Willis (melhor estudado em "Vascularização do SNC") é um exemplo de vasos que se anastomosam, formando um polígono. Esse processo ocorre no cérebro para garantir uma demanda adequada de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso ocorra a obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra artéria do polígono, preservando o tecido nervoso.

     


    SISTEMA  ARTERIAL
    Sistema Cardiovascular



    Conjunto de vasos que saem do coração e se ramificam sucessivamente distribuindo-se para todo o organismo. Do coração saem o tronco pulmonar (relaciona-se com a pequena circulação, ou seja leva sangue venoso para os pulmões através de sua ramificação, duas artérias pulmonares uma direita e outra esquerda) e a artéria aorta (carrega sangue arterial para todo o organismo através de suas ramificações).


    Algumas artérias importantes do corpo humano





    1 - Sistema do tronco pulmonar: o tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se bifurca em duas artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda. Cada uma delas se ramifica a partir do hilo pulmonar em artérias segmentares pulmonares. 







    Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até formarem capilares, em torno alvéolos nos pulmões. O gás carbônico passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio passa do ar, no interior dos pulmões, para o sangue. Esse mecanismo é denominado HEMATOSE




    2 - Sistema da artéria aorta (sangue oxigenado): É a maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro divisões principais são a aorta ascendente, o arco da aorta, a aorta torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias sistêmicas. A parte da aorta que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente.





    O começo da aorta contém as válvulas semilunares aórticas. A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas artérias coronárias, uma direita e outra esquerda que vão irrigar o coração.




    artéria coronária esquerda passa entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar. Divide-se em dois ramos: ramo interventricular anterior (ramo descendente anterior esquerdo) e um ramo circunflexo. A ramo interventricular anterior passa ao longo do sulco interventricular em direção ao ápice do coração e supre ambos os ventrículos. O ramo circunflexo segue o sulco coronário em torno da margem esquerda até a face posterior do coração, originando assim a artéria marginal esquerda que supre o ventrículo esquerdo.


    artéria coronária direita corre no sulco coronário ou atrioventricular e dá origem ao ramo marginal direito que supre a margem direita do coração à medida que corre para o ápice do coração. Após originar esses ramos, curva-se para esquerda e contínuo o sulco coronário até a face posterior do coração, então emite a grande artéria interventricular posterior que desce no sulco interventricular posterior em direção ao ápice do coração, suprindo ambos os ventrículos.



    Artérias Coronárias



    Logo em seguida a artéria aorta se encurva formando um arco para a esquerda dando origem a três artérias (artérias da curva da aorta) sendo elas: 
    1 - Tronco braquiocefálico arterial
    2 - Artéria carótida comum esquerda 
    3 - Artéria subclávia esquerda

    O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias: 
    4 - Artéria carótida comum direita
    5 - Artéria subclávia direita
    ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA
    As artérias vértebrais direita e esquerda e as artérias carótida comum direita e esquerda são responsáveis pela vascularização arterial do pescoço e da cabeça.
    Antes de entrar na axila, a artéria subclávia dá um ramo para o encéfalo, chamada artéria vertebral, que passa nos forames transversos da C6 à C1 e entra no crânio através do forame magno. As artérias vertebrais unem-se para formar a artéria basilar (supre o cerebelo, ponte e ouvido interno), que dará origem as artérias cerebrais posteriores, que irrigam a face inferior e posterior do cérebro.
    Na borda superior da laringe, as artérias carótidas comuns se dividem em artéria carótida externa e artéria carótida interna.



    A artéria carótida externa irriga as estruturas externas do crânio. A artéria carótida interna penetra no crânio através do canal carotídeo e supre as estruturas internas do mesmo. Os ramos terminais da artéria carótida interna são a artéria cerebral anterior (supre a maior parte da face medial do cérebro) e artéria cerebral média (supre a maior parte da face lateral do cérebro).



    Artéria carótida externa: irriga pescoço e face. Seus ramos colaterais são: artéria tireoíde superior, artéria lingual, artéria facial, artéria occipital, artéria auricular posterior e artéria faríngea ascendente. Seu ramos terminais são: artéria temporal e artéria maxilar.
    Polígono de Willis:
    A vascularização cerebral é formada pelas artéria vertebrais direita e esquerda e pelas artérias carótidas internas direita e esquerda.
    As vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar, ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.
    As artérias carótidas internas em cada lado originam uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior.
    As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior.
    As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores.
    Para saber mais sobre o Polígono de Willis, veja Sistema Nervoso (Vascularização do Encéfalo)


    Polígono de Willis



    Polígono de Willis - Esquema


    ARTÉRIAS DOS MEMBROS SUPERIORES





    Explicação da tabela acima: a artéria subclávia (direita ou esquerda), logo após o seu início, origina a artéria vertebral que vai auxiliar na vascularização cerebral, descendo em direção a axila recebe o nome de artéria axilar, e quando, finalmente atinge o braço, seu nome muda para artéria braquial (umeral). Na região do cotovelo ela emite dois ramos terminais que são asartérias radial e ulnar que vão percorrer o antebraço. Na mão essas duas artérias se anastomosam formando um arco palmar profundo que origina asartérias digitais palmares comuns e as artérias metacarpianas palmares que vão se anastomosar.





    Artérias do Membro Superior
    2000.
    Artéria Aorta - Porção Torácica:
    Após a curva ou arco aótico, a artéria começa a descer do lado esquerdo da coluna vertebral dado origem aos ramos:
    Viscerais (nutrem os órgãos):
                            1- Pericárdicos
                            2- Bronquiais
                            3- Esofágicos
                            4- Mediastinais
    Parietais (irrigam a parede dos órgãos):
                            5- Intercostais posteriores
                            6- Subcostais
                            7- Frênicas superiores

    Artéria Aorta - Porção Abdominal:
    Ao atravessar o hiato aórtico do diafragma até a altura da quarta vértebra lombar, onde termina, a aorta é representada pela porção abdominal.
    Nesta porção a aorta fornece vários ramos colaterais e dois terminais. 

    Os ramos terminas da artéria aorta são artéria ilíaca comum direita e artéria ilíaca comum esquerda. 



    Artérias da Porção Abdominal da Aorta

    Tronco Celíaco

    Ramos da Artéria Mesentérica Superior

    Ramos da Artéria Mesentérica Inferior

    Principais Ramos das Artérias Mesentéricas
    ARTÉRIAS DOS MEMBROS INFERIORES 

      



    Artérias do Membro Inferior

    SISTEMA  VENOSO
    Sistema Cardiovascular


    É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos capilares para o coração. As veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação.
    O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica.
    Algumas veias importantes do corpo humano:
    Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias que conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares.
    São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma esquerda superior e uma esquerda inferior.
    As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias segmentares que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares.
    Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no átrio direito trazendo sangue venoso para o coração. São elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos também o seio coronário que é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração. 


    Veias Pulmonares, Cavas Superior e Inferior e Seio Coronário
    Veia cava superior: a veia cava superior tem o comprimento de cerca de 7,5cm e diâmetro de 2cm e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica direita e esquerda).
    Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue do membro superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço). 

    Veia cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca de 3,5cm e é formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região pélvica e dos membros inferiores. 









    Seio Coronário e veias Cardíacas: O seio coronário é a principal veia do coração. Ele recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio. Fica situado no sulco coronário abrindo-se no átrio direito. É um amplo canal venoso para onde drenam as veias. Recebe a veia cardíaca magma (sulco interventricular anterior) em sua extremidade esquerda, veia cardíaca média (sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em sua extremidade direita. Diversas veias cardíacas anteriores drenam diretamente para o átrio direito.

    VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO 










    Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais intercomunicantes denominados seios da dura-máter. 



    Seios da dura-máter



    São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter. Esta, é a membrana mais externa das meninges. 



    Estes canais são forrados por endotélio. 



    Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares. 




    Seios da Dura-Máter





    Seios da Dura-Máter
    SEIOS ÍMPARES (6): são três relacionados com a calvária craniana e três com a base do crânio.
    Seios da calvária craniana:
    1 - Seio sagital superior: situa-se na borda superior e acompanha a foice do cérebro em toda sua extensão.
    2 - Seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte livre da foice do cérebro.
    3 - Seio reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo.
    Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia magna do cérebro (que é formada pelas veias internas do cérebro) e posteriormente desemboca na confluência dos seios.
    Seios da base do crânio:
    1 - Seio intercavenoso anterior: liga transversalmente os dois seios cavernosos. Situado na parte superior da sela túrsica, passando diante e por cima da hipófise.
    2 - Seio intercavernoso posterior: paralelo ao anterior, este liga os dois seios cavernosos, passando por trás e acima da hipófise.
    3 - Plexo basilar: é um plexo de canais venosos que se situa no clivo do occipital.
    Este plexo desemboca nos seios intercavernoso posterior e petrosos inferiores (direito e esquerdo).
    SEIOS PARES: são situados na base do crânio.
    1 - Seio esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor do osso esfenóide.
    2 - Seio cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado da sela túrsica.
    Recebe anteriormente a veia oftálmica, a veia média profunda do cérebro e o seio esfenoparietal e, posteriormente, se continua com o seios petrosos superior e inferior.
    3 - Seio petroso superior: estende-se do seio cavernoso até o seio transverso, situa-se na borda superior da parte petrosa do temporal.
    4 - Seio petroso inferior: origina-se na extremidade posterior do seio cavernoso, recebe parte do plexo basilar, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna.
    5 - Seio transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco transverso do osso occipital, até a base petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso superior e se continua com o seio sigmóide.
    6 - Seio sigmóide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um verdadeiro "S" na borda posterior da parte petrosa do temporal, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna, após atravessar o forame jugular.
    A veia jugular interna faz continuação ao seio sigmóide, sendo que o seio petroso inferior atravessa o forame jugular para ir desembocar naquela veia.
    7 - Seio occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado da borda posterior da foice do cerebelo.
    Posteriormente termina na confluência dos seios ao nível da protuberância occipital interna.
    Face: Normalmente as veias tireóidea superior, lingual, facial e faríngica se anastomosam formando um tronco comum que vai desembocar na veia jugular interna.
    O plexo pterigoídeo recolhe o sangue do território vascularizado pela artéria maxilar, inclusive de todos os dentes, mantendo anastomose com a veia facial e com o seio cavernoso.
    Os diversos ramos do plexo pterigoídeo se anastomosam com a veia temporal superficial, para constituir a veia retromandibular.
    Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior para dar origem à veia jugular externa.
    A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que vão desembocar no seio cavernoso.
    A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da veia facial.
    Pescoço: descendo pelo pescoço, encontramos quatro pares de veias jugulares. Essas veias jugulares têm o nome de interna, externa, anterior e posterior.
    Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco braquiocefálico venoso.
    Veia jugular externa: desemboca na veia subclávia.
    Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao nível da região supra-hioídea e desemboca na terminação da veia jugular externa.
    Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está situada profundamente.



    VEIAS DO TÓRAX E ABDOME
    Tórax: encontramos duas exceções principais:
    - A primeira se refere ao seio coronário que se abre diretamente no átrio direito.
    - A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos.
    As veias do sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do tórax e abdome. Do abdome o sangue venoso sobe pelas veias lombares ascendentes; do tórax é recolhido principalmente por todas as veias intercostais posteriores.
    O sistema de ázigo forma um verdadeiro "H" por diante dos corpos vertebrais da porção torácica da coluna vertebral.
    O ramo vertical direito do "H" é chamado veia ázigos.
    O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois segmentos, um superior e outro inferior.
    O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior desse ramo recebe o nome de hemiázigo acessória.
    O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo esquerdo com o ramo vertical direito.
    Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava superior.
    Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante que recolhe sangue das vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia porta.
    A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço) com a veia mesentérica superior.
    A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia mesentérica inferior.
    Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica esquerda e prepilórica.
    Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois ramos (direito e esquerdo), penetrando assim no fígado.
    No interior do fígado, os ramos da veia porta realizam uma verdadeira rede.
    Vão se ramificar em vênulas de calibre cada vez menor até a capilarização.
    Em seguida os capilares vão constituindo novamente vênulas que se reúnem sucessivamente para formar as veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava inferior.
    A veia gonodal do lado direito vai desembocar em um ângulo agudo na veia cava inferior, enquanto a do lado esquerdo desemboca perpendicularmente na veia renal.
    RESUMINDO O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO: A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior.



    Veias que formam a Veia Porta (Sistema Porta-Hepático)
    F


    Veias que formam a Cava Superior e o Sistema Porta-Hepático


    VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES




    As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros superiores.
    As veias superficiais dos membros superiores:
    A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da região da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a face anterior do antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.
    A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial.
    A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente e entre as veias cefálica e basílica.
    Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige obliquamente para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia mediana basílica que dirige obliquamente para cima e medialmente para se anastomosar com a veia basílica.

    VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES





    As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros inferiores.
    As veias superficiais dos membros inferiores:
    Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe pela face medial da perna e da coxa.
    Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno.
    A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das veias poplíteas.
    A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários ramos anastomósticos.