Na era Kamakura, no Japão, houve um período de constantes transformações para um povo que habitava uma região extremamente fria e montanhosa (hoje Hokkaido), e que vivia sob constantes batalhas. A necessidade de buscar a evolução, tanto do corpo quanto da mente, direcionou o horizonte desse povo, que encontrou na própria natureza a razão de progredir. Por ter um biótipo aquém das necessidades vigentes nesse período, os shizen (povo da floresta) se integraram a todos os componentes regentes da natureza, desenvolvendo exercícios baseados na respiração como fonte de absorção do KI (energia vital), com posturas e movimentações que abrangiam tanto os animais como a natureza em um todo. Com a observação de todos esses elementos, pode-se averiguar que cada animal, planta e todos os outros atributos da natureza, movimenta-se e se harmoniza com o universo de forma diferente do ser humano. Esses indivíduos passaram a se espelhar e a copiar tudo o que viam, adquirindo assim as mesmas capacidades, como a agilidade de um tigre, a flexibilidade de um bambu, a força de um rio, o equilíbrio da garça, a leveza de um preguiça e até mesmo os alongamentos de um macaco. A partir de toda esta prática, foram desenvolvidas várias seqüências, hoje conhecidas como métodos que, além de simples exercícios, tornaram-se uma terapia, meditação e até mesmo uma medicina, tendo a capacidade de controlar problemas como stress, hipertensão, problemas cardiovasculares e até mesmo respiratórios, além de tantos outros. Com a utilização de uma música de alta sensibilidade, une-se então a musicoterapia com a prática do “Taiso”, formando um agregado de suma importância, que leva ao ser humano do século XXI, a capacidade de se harmonizar com seu próprio interior, num mundo que beira o caos, tornando-o mais sociável com tudo ao seu redor. |
domingo, 10 de julho de 2011
Histórico e Qualidades do Taiso
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