A prática do Taiso deve manter uma certa continuidade, para que o corpo esteja sempre apto e pronto para receber uma descarga energética, que necessita de força ou outro fim. Da mesma forma que os músculos se enfraquecem e tendem a atrofiar pela ausência de exercícios, a prática do taiso perde sua essência se feita incorretamente ou casualmente. É preciso preparar o corpo para que ele desenvolva uma capacidade que o homem em geral não possui.
O movimento da garça, por exemplo, surgiu como uma brincadeira, um sonho de o homem poder se desenvolver de tal modo que alcançasse os céus. Infelizmente é necessário mais do que desenvolvimento respiratório e muscular para que se inicie um “vôo”, e o homem não obteve sucesso. Mas ao invés de desistir da natureza de suas ações, ele compreendeu que adquiriu uma nova capacidade muscular, e que tinha se desenvolvido de fato. Da mesma forma, são os demais movimentos existentes no Taiso. Uma simples pétala, que dança no ambiente até atingir o solo, era um motivo para que o homem tentasse estudar aquele movimento, e tentar desenvolvê-lo ao máximo, para que conseguisse se sentir tão leve quanto a pétala que observara.
A compreensão da natureza e da necessidade de uma continuidade na prática do Taiso, física e mental, induz o homem a uma disciplina, de manter sua prática, fora ou dentro das escolas. A posterior compreensão dessa disciplina mostra por si só a necessidade de introduzir esse mesmo conceito a todos os atos de sua vida, tornando-o um homem de maior respeito para com seus compromissos e interesses.
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